“Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.” (Tiago 2:26)
Sabe quando uma pessoa compra um celular novo, dos mais modernos, cheios de funções? As primeiras semanas é a maior empolgação. Quer mexer em tudo ao mesmo tempo, conhecer todos os aplicativos de cabo a rabo. Não consegue ficar um minuto sem mexer no bendito aparelho. Não é assim?
Mas a partir da terceira ou quarta semana ele já deixa mais de lado, nem da bola que apareceu um risco na tela. Dois meses e ele só usa o aparelho como despertador e pra ouvir música.
Assim é o cristão iPhone. Está com sua vida velha, ultrapassada, antiquada. Então o sujeito conhece a Jesus, aceita ele, se batiza. Recebe a vida nova que sempre quis.
Nas primeiras semanas, assim como com o celular, quer conhecer todos os aplicativos da vida cristã. Lê a bíblia, ora, jejua, não perde um culto, fala Dele e assim por diante. Um mês e ela já não jejua mais, vai ao culto só aos domingos. Dois meses e não lê mais a bíblia e ora somente o Pai nosso no final dos cultos de domingo.
A vida cristã possui tantos aplicativos quanto o celular mais moderno: jejum, oração, evangelismo, louvor, intercessão. Não conseguiria citar todos. Mas as pessoas se acomodam em usar somente o mais simples, o mp3 do aparelho, que seria ouvir algumas músicas cristãs em casa ou no louvor no início do culto.
Esse tipo de cristão já cansou de explorar as demais funções. E como vejo muito por aí, não usa a principal função do aparelho: fazer ligação. Trazendo para a vida cristã, ORAR.
A oração é o princípio básico da fé, e o telefone de Deus está no ar 24h por dia. Nunca está ocupado. Você pode falar diretamente com ele sempre e em qualquer lugar. E o melhor de tudo: é de graça! Ele já assinou o plano de comunicação ilimitada conosco, pago com seu sangue na cruz.
Por isso eu digo que aceitar a Jesus e não fazer a Sua obra é como comprar o aparelho mais moderno e não tira-lo da caixa.
God bless you!
